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Hospital registra superlotação de leitos para pacientes com Covid-19 em Tenente Portela

A direção do Hospital Santo Antônio (HSA) de Tenente Portela, no Noroeste do Rio Grande do Sul, informou, nesta segunda-feira que os cinco leitos para Covid-19 estão ocupados e outros dois pacientes com o vírus estão num local improvisado. Além disso, 13 dos 15 leitos clínicos estão ocupados com pessoas da região que testaram positivo e precisaram ser internadas.

A presidente do HSA, Mirna Braucks, disse que a situação é dramática. “É uma situação de alerta máximo, pois o número de pessoas contaminadas na região está aumentando de forma significativa, incluindo parte dos 7,5 mil índios da reserva do Guarita, sendo que um dos caigangues já está na UTI do hospital”, observa.

Mirna informou que oito dos dez leitos de UTI normal já estão ocupados por pacientes com outras comorbidades. “Na noite desse domingo tivemos que transferir a oitava paciente Covid para o Hospital Dom Bosco de Santa Rosa, pois aqui não temos mais leitos”.

A presidente da casa de saúde alerta que a situação tende a ficar ainda mais grave. “São dois fatores: um regional que se relaciona ao aumento de pessoas da região afetadas pelo coronavírus e outra diz respeito especificamente aos índios. Eles têm hábitos diferentes, não existe médico no interior da reserva, e o número de caingangue contaminados está aumentando de forma assustadora”, avalia.

Acidentes em casa

A direção do HSA mostra-se surpresa, ainda, quanto ao número de crianças, especialmente, além de adultos atendidos com problemas traumatológicos na casa de saúde. “Como as pessoas, na sua maioria, permanecem isoladas em casa ocorrem mais problemas relacionados à traumato”, disse.

Na condição de hospital de referência e com 17 especialidades, o HSA recebe pacientes de dezenas de municípios das regiões Noroeste e Norte do Estado.

Segundo a direção da casa de saúde, para evitar que a superlotação na UTI e leitos Covid-19 é preciso controlar a disseminação do vírus. “Não tem outra forma de evitar um colapso no que se refere ao atendimento de pacientes com o vírus, que não seja manter o distanciamento, evitar aglomerações, usar máscara e utilizar álcool gel”, avalia Mirna.

Fonte: Correio do Povo

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