Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A remoção de 90 bancos do Parque Farroupilha, nos primeiros dias deste mês, foi alvo de polêmica. Coincidindo com a adoção de medidas mais duras no combate à Covid-19, como o fechamento de parques cercados e da Orla do Guaíba para a redução da circulação de pessoas, a remoção dos equipamentos foi até mesmo objeto de denúncias nas redes sociais por parte de adversários políticos do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
No Twitter, até mesmo o vice-prefeito Gustavo Paim (PP), e o vereador Valter Nagelstein (PSD) chegaram a fazer postagens afirmando que o “desmonte da praça” era mais uma para aumentar o distanciamento social. Entretanto, segundo o próprio prefeito, a retirada foi em virtude da reforma na Redenção, que se arrasta desde outubro do ano passado.
No Facebook, o prefeito rebateu as informações publicadas pelo vice-prefeito, cujas relações foram rompidas em 2019, e por Nagelstein, feita neste sábado. Nas postagens, ambos teriam acusado Marchezan de ter agido deliberadamente em função da Covid-19. Entretanto, o prefeito afirma que os adversários estão divulgando “fake news” e nega que esta tenha sido a intenção, informando na postagem que os 90 bancos foram removidos entre 6 e 10 de julho para reforma. Contudo, segundo o próprio Paim, na postagem de resposta – onde coloca o carimbo de fake news -, o prefeito ignora o seu esclarecimento, que foi feito antes desta reação.
O esclarecimento publicado por Paim e que teria sido ignorado por Marchezan, apresenta explicações dadas por uma das secretarias da gestão. “Fomos atrás da Secretaria de Serviços Urbanos para esclarecer a situação e a informação é que os bancos foram retirados para pintura. Sendo assim, fica retirada a crítica e feito o esclarecimento. Que bom que não chegamos a esse ponto”, postou o vice na sua conta no Twitter. Já o vereador mantinha o conteúdo até meados da tarde deste domingo, e ainda afirmou, com base numa foto publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em março, que os bancos já tinham sido pintados.
Marchezan reforçou que a ação faz parte de um conjunto de obras previstas para o local. O investimento é de R$ 3.863.527,43, proveniente de um Termo de Conversão em Área Pública (R$ 3.398.527,43) – uma contrapartida da empresa Cyrela Goldsztein pela autorização da prefeitura à construção de um condomínio residencial no bairro Rio Branco -, e do Projeto de Revitalização de Praças e Parques da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) (R$ 465 mil), assinado em outubro do ano passado, com prazo de execução de 60 dias.