Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Ex-presidente da Bolívia Evo Morales é atacado a tiros em suposta tentativa de prisão

Na manhã deste domingo (27), o ex-presidente Evo Morales, líder da oposição na Bolívia, compartilhou um vídeo nas redes sociais alegando uma suposta tentativa de prisão e ataque a tiros.

O carro do ex-presidente Boliviano foi alvejado em meio a crescentes tensões políticas no país. Nas imagens, Morales é filmado ao lado do motorista. No telefone, o ex-presidente da Bolívia afirma: “Estão atirando em nós, estão nos detendo, rapidamente, mobilizem-se”.

No vídeo é possível ver marcar de tiros no carro, além do motorista ferido com sangue na cabeça e também no peito. Segundo a Rádio Kawsachun Coca, foram disparados 14 tiros contra o veículo de Morales.

Agricultores seguidores do ex-presidente Evo Morales seguem bloqueando de estradas da Bolívia para evitar a provável prisão de Morales, investigado pelo suposto abuso de uma menor durante seu mandato em 2015.

O atual presidente Luis Arce segue tentando impedir os bloqueios. O suposto ataque corre o risco de gerar mais agitação, já que os bolivianos já enfrentam uma crise econômica.

Entenda o conflito

No sábado (26), o ex-presidente da Bolívia afirmou que os bloqueios promovidos por seus simpatizantes em diversas vias do país vão continuar. Já são quase duas semanas de mobilizações, com enfrentamentos entre policiais e camponeses que deixaram mais de dez feridos.

“O povo são e honesto não se vende, nem se rende. A luta [bloqueios e protestos] vai continuar, o povo não se rende”, disse Morales à rádio Kawsachun Coca.
“Lucho [o presidente Luis Arce] deve respeitar o povo e resolver os problemas econômicos que o povo boliviano tanto está sofrendo neste momento”, indicou o ex-presidente, que governou a Bolívia entre 2006 e 2019.

Os enfrentamentos entre policiais e camponeses pró-Morales durante a tentativa de desbloqueio de vias deixaram 14 agentes feridos e 44 civis detidos. Os choques mais violentos ocorreram em Parotani, um setor no meio da rota que liga Cochabamba a La Paz, a sede de governo.

Fonte: Foto: ABI/Fotos Públicas, Redação O Sul

Deixe seu comentário: