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Mais de 580 mil cidadãos que podem ter direito a receber algum valor, por meio do Pix, referente ao programa Devolve ICMS Linha Branca ainda não se cadastraram no NFG (Nota Fiscal Gaúcha) para aproveitar o benefício.
A iniciativa estadual – que devolve o valor do imposto pago na compra de geladeiras, fogões e lava-roupas de pessoas afetadas pelas enchentes de abril e maio – possui duas formas de pagamento. Uma utiliza o Cartão Cidadão e outra ocorre pelo Pix, por meio do aplicativo ou do site do NFG.
Além da necessidade de pedir CPF na nota – na qual deve constar também a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) – no ato da compra de um desses itens, os participantes que não possuem o Cartão Cidadão – por não estarem em nenhum programa estadual que utilize o dispositivo – precisam estar cadastrados no NFG. Isso porque é por meio do site ou do aplicativo que podem realizar a solicitação e disponibilizar sua chave Pix no caso de haver algum valor disponível.
“Os beneficiários têm até 90 dias para realizar o resgate – depois disso, o prazo expira. No entanto, uma vez que a solicitação é feita, o benefício está garantido. Por isso, é essencial que esse grupo solicite o resgate o quanto antes, fazendo valer o seu direito e comprando esses itens essenciais”, explica o coordenador-adjunto do NFG, Anderson Mantovani.
A devolução, aprovada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), é válida para compras realizadas entre 1º de maio e 31 de dezembro de 2024, desde que a aquisição tenha ocorrido em estabelecimento comercial com sede no Rio Grande do Sul e com nota fiscal emitida com o CPF do beneficiário do programa. Os detalhes estão no Decreto nº 57.730, publicado em 30 de julho no Diário Oficial do Estado.
Iniciativa contempla 1 milhão de pessoas
A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. O programa amplia a política de devolução já existente no Estado para ajudar na reconstrução dos lares das famílias atingidas pelas cheias.
Em todos os lotes previstos, contempla cerca de 1 milhão de pessoas identificadas pelo MUP (Mapa Único do Plano Rio Grande), que representa a mancha de inundação do Estado.
Para direcionar a política pública de forma acertada, a Receita Estadual, responsável pela formulação e pelo gerenciamento do projeto, cruzou os dados do MUP com os endereços constantes nos cadastros de faturas de energia elétrica e telefonia, no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal) e no Portal do Servidor Público. Cada cidadão pode ter uma devolução de até R$ 1 mil para os três produtos.
Fonte: Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini, Redação O Sul