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O ex-vice-presidente da República e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), disse que os atos realizados por apoiadores radicais de Jair Bolsonaro (PL) no domingo (08), em Brasília, não podem ser considerados “terrorismo”, mas, sim, “vandalismo”.
“Não se pode banalizar as coisas. Ato terrorista é aquele praticado por xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião. Nenhuma delas foi a força motriz que motivou os acontecimentos de Brasília”, afirmou o general gaúcho nas redes sociais, na terça-feira (10).
“O atual governo desconsidera a Lei Nr 13260, Art 2º, §2º, que diz: ‘O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, (…) direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei’. Podemos, sim, considerar VANDALISMO, agora, terrorismo é mais uma vez rasgar a legislação do nosso País”, escreveu Mourão.
Ele também disse que o governo federal “age de forma amadora, desumana e ilegal”. “A detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas, que hoje estão confinadas em condições precárias nas instalações da Polícia Federal em Brasília, mostra que o novo governo, coerente com suas raízes marxistas-leninistas, age de forma amadora, desumana e ilegal”, afirmou o senador eleito.
Mourão ainda disse que “o Brasil e as pessoas detidas esperam ações rápidas dos nossos parlamentares em mandato e das verdadeiras entidades ligadas aos direitos humanos”.
No domingo, após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, o ex-vice-presidente condenou os atos e disse que “vandalismo e depredação não se coadunam com os valores da direita”.
Fonte: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil, Marcelo Warth, Redação Jornal O Sul