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Governador gaúcho promete resposta rápida e firme a manifestações de radicalismo político

Resposta rápida e firme ao radicalismo político: essa foi a garantia do governador gaúcho Eduardo Leite ao coordenar nova reunião do Gabinete de Crise instalado para impedir que o Rio Grande do Sul seja palco de protestos antidemocráticos como os que tumultuaram Brasília no último domingo (8), com invasão e vandalismo de prédios públicos por indivíduos que não aceitam o resultado da eleição presidencial.

A sessão de trabalho foi realizada nesta terça-feira (10) no Palácio Piratini, com presença de líderes das forças de segurança pública e representantes de órgãos de controle em âmbito estadual e federal. Leite frisou a importância do compartilhamento de ações e informações:

“É essencial alinhar conhecimentos e promover integração entre as esferas de competência que atuam contra atos antidemocráticos. Ainda segundo ele, os setores de inteligência das polícias estão atentos e agindo em conjunto para garantir a manutenção da lei e da ordem constitucional: “Não há como contarmos com força policial em absolutamente todos os pontos sensíveis, daí o aspecto preventivo ser essencial. Em outra frente, trabalhamos para punir quem tenha praticado atos criminosos”.

Ações práticas

A Brigada Militar (BM) atuou na desmobilização dos pontos de aglomeração urbana de caráter antidemocrático que restavam estabelecidos no Estado. A operação foi concluída na tarde de segunda-feira (9/1) e, no momento, não há registro de nenhum foco de aglomeração no Rio Grande do Sul. A BM segue presente nos pontos sensíveis e atuando no monitoramento para evitar que as instalações sejam restabelecidas.

Também foram definidos os últimos detalhes da participação dos 73 brigadianos da Tropa de Choque enviados a Brasília para reforçar ações de policiamento contra novos atos radicais como as invasões e depredações de prédios públicos que tumultuaram a capital federal no último domingo (8). O grupo embarcou em uma avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no final do dia.

“Estamos comprometidos com a proteção da capital federal, que é a capital de todos os brasileiros e a sede das instituições que são o alicerce da nossa democracia”, sublinhou o chefe do Poder Executivo gaúcho. “Todos temos responsabilidade na defesa das instituições e do patrimônio público lá estabelecido.”

A Polícia Civil gaúcha, por sua vez, trabalha em inquéritos para identificar quem participou e financiou os ataques às sedes da Presidência da República, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o chefe da corporação, delegado Fábio Motta Lopes, a previsão é de que a investigação seja concluída até o início do mês que vem.

O órgão também atua em colaboração com a Polícia Federal (PF) para saber quem são os gaúchos que se deslocaram até Brasília para de participar das manifestações violentas. Os inquéritos serão remetidos ao Ministério Público nas esferas estadual e federal.

Presenças

– Secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

– Chefe da Casa Militar, coronel Luciano Boeira.

– Secretária da Comunicação, Tânia Moreira.

– Procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

– Secretário da Segurança Pública, Sandro Caron.

– Comandante-geral da BM, coronel Cláudio Feoli.

– Subcomandante-geral da BM, coronel Douglas Soares.

– Chefe da Polícia Civil, delegado Fábio Lopes.

– Comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Carlos Júnior.

– Procurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles.

– Subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Júlio César de Melo.

– Procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC) do Estado, Geraldo da Camino.

– Procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Sul, Felipe Müller.

– Coronel do Exército João Luiz de Macedo, do Comando Militar do Sul (CMS).

– Superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Robson Souza.

– Delegado Jonas Correa, da Polícia Federal.

– Coordenador de produção de Inteligência da Superintendência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Robert Buchmann.

– Mariana Figueiredo, da Advocacia-Geral da União (AGU);

– O presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre, Paulo Ramires.

Fonte: (Marcello Campos), Foto: Mauricio Tonetto/Palacio Piratini, Redação O Sul 

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