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A coleta de dados para o Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022 ainda não acabou. Um dos principais motivos é a quantidade de pessoas que não quiseram contribuir com a pesquisa. De acordo com o instituto, quase 2 milhões de brasileiros se recusaram a responder ao questionário.
Quem se nega a prestar as informações aos recenseadores do IBGE pode receber uma multa. A coleta de dados começou em agosto de 2022 e deveria ter terminado em outubro do mesmo ano, mas foi adiada para dezembro. Agora, a expectativa do IBGE é de que o Censo seja encerrado somente no fim de janeiro.
De acordo com dados do IBGE, a média de rejeição à pesquisa nos Estados brasileiros é de 2,82%. São Paulo tem a maior taxa de rejeição: 5,42% da população se negou a responder. Em seguida, estão Mato Grosso (3,52%), Rio de Janeiro (3,50%), Roraima (3,06%) e Espírito Santo (3,04%).
O IBGE realiza ao menos três tentativas de contato com as pessoas selecionadas para responder à pesquisa, que dura cerca de três minutos.
Disque-Censo 137
O instituto disponibiliza o Disque-Censo 137 para que os moradores de domicílios onde ninguém respondeu ao Censo 2022 possam agendar uma entrevista. O serviço funciona das 8h às 21h30min.
Censo Demográfico
O Censo Demográfico, que acontece a cada dez anos, possibilita análises socioeconômicas do País e contribui para a formação de políticas públicas. De acordo com o IBGE, o levantamento “constitui a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios do País e em seus recortes territoriais internos, tendo como unidade de coleta a pessoa residente, na data de referência, em domicílio do território nacional”.
O IBGE divulgou, no fim do mês passado, a prévia da população dos municípios brasileiros. De acordo com os resultados parciais, coletados até o dia 25 de dezembro, o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes em 2022.
Multa e sigilo
Responder ao IBGE é um dever legal de todos os brasileiros. Aqueles que se recusarem poderão ser multados. De acordo com a Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968, quem se negar a prestar as informações solicitadas “ficará sujeito à multa de até 10 (dez) vezes o salário mínimo vigente no País”.
Ou seja, considerando que o salário mínimo neste ano é de R$ 1.320, a multa pode chegar a R$ 13,2 mil. A lei ainda garante que os dados coletados pelo instituto junto à população são sigilosos.
Fonte: Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil, Redação O Sul