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Ofensas em grupo de WhatsApp geram revolta em pais de alunos de Cristal/RS

Ofensas em grupo de WhatsApp geram revolta em pais de alunos de Cristal/RS

O vazamento de imagens contendo conversas em um grupo de WhatsApp gerou revolta de pais, familiares e membros da comunidade do Município de Cristal. As imagens mostram conversa em um grupo de WhatsApp com ofensas contra professoras, funcionárias e alunos da Escola Otto Becker, no interior de Cristal.

Conforme apurado pela reportagem do Clic Camaquã, quatro estagiárias fazem parte do grupo em questão. No começo da manhã, imagens que mostram as conversas começaram a circular por grupos de WhatsApp.

Diversos pais entraram em contato com a reportagem do Clic Camaquã para relatar o ocorrido e demonstraram extrema revolta com as mensagens vazadas no grupo de WhatsApp. Nelas, as quatro mulheres se referem à outras funcionários com apelidos pejorativos como “porca”, “naja”, “fedorenta”, “pepa pig”, “rabicó”, entre outros.

Nas conversas, elas fazem piadas e brincadeiras com outras funcionárias da escola, principalmente com merendeiras, professoras e membros da equipe diretiva. As mensagens que causaram mais revolta são relacionadas a alunos:

Em duas imagens, as mensagens são acompanhadas de fotos de alunos. Em uma delas, um menino aparece sentado no banco de um ônibus e a monitora comenta: “Pelo amor de Deus, volta. Devolve pra mãe dele!”.

Mensagens foram trocadas em grupo de WhatsApp
Em um momento, elas comemoram agressão sofrida por um aluno. Foto: Reprodução

A reportagem tentou contato com a diretoria da Escola Otto Becker, mas até o momento, não obteve retorno. Conforme apurado, por se tratar de um grupo particular, a direção não tinha conhecimento do conteúdo, até o vazamento das imagens.

Em contato com a Secretaria de Educação de Cristal, a reportagem foi informada que uma reunião acontece no momento para apurar o fato. A Secretaria repudiou o conteúdo das conversas e garantiu que as medidas cabíveis serão anunciadas até o final do dia.

Na reunião estão presentes o prefeito Marcelo Krolow, a direção da escola, o Conselho Tutelar e também os pais de alunos que se dispuseram a participar da conversa.

Conforme apurado pela reportagem, a reunião deve apurar a denúncia e tomar providências em relação ao ocorrido. As envolvidas no caso devem ser afastadas e podem ter seus contratos rescindidos imediatamente.

Os pais dos alunos que se sentirem lesados foram orientados a realizarem o registro formal de boletim de ocorrência da Delegacia de Polícia local. Em contato com a Polícia Civil, a reportagem foi informada que até o momento, não houve registro formal de boletim de ocorrência.

 

Fonte:Clic Camaquã

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