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Um homem foi preso em um trecho da rodovia BR-158 localizado a 15 quilômetros da cidade gaúcha de Panambi (Região Noroeste), onde teria estuprado uma criança de 5 anos. De acordo com as autoridades, ele havia fugido de motocicleta ao ser flagrado em pleno ato por familiares da vítima, que acionaram a Brigada Militar (BM).
Em conjunto com a Polícia Civil, a corporação emitiu um alerta às forças de segurança na região. O suspeito acabou detido na estrada por uma patrulha da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e encaminhado a uma Delegacia, antes de seguir para a Penitenciária Modulada Estadual de Ijuí.
Informações extraoficiais indicam que o crime foi cometido na casa do homem, de 48 anos, natural de Uruguaiana (Fronteira-Oeste) mas que residia em Panambi – ele não possui antecedentes contra si.
A criança costumava ficar no local sob os cuidados da companheira do suposto abusador, que teria aproveitado um momento a sós com a vítima para atacá-la em um dos cômodos da residência. Ela foi encaminhada para atendimento médico e não há informações sobre o seu estado.
Condenação
Também nesta semana, o mesmo tipo de crime levou à condenação de um advogado de Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre) a 51 anos de cadeia em regime fechado. Ele já estava preso há dez meses pelo estupro de vulnerável contra três meninas com idade média de 9 anos. Cabe recurso da sentença.
As vítimas eram vizinhas do abusador em um condomínio residencial. Conforme o processo, ele se aproveitava do fato de o filho (também menor de idade) receber em casa as garotinhas para brincadeiras de “esconde-esconde”. Nesses momentos, costumam ser levadas – em separado – pelo homem até o segundo andar da residência, onde eram despidas e tocadas em suas partes íntimas.
Também se constatou que uma das crianças foi mantida em silêncio durante longo período, mediante ameaças de que ela e seus pais sofreriam consequências se fosse revelada a situação, que perdurava desde 2017 (quando ela tinha 5 anos). Mas uma das meninas contou tudo a uma colega de aula. O relato chegou a uma psicopedagoga da escola, que procurou a família da aluna.
Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que o acusado mantinha em seu computador diversos arquivos de pornografia infantil. Ele também acessava informações na internet para buscar dicas sobre como cometer esse tipo de crime sem deixar rastros.
(Marcello Campos)
Fonte: Foto: EBC, Redação O Sul