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Ao menos quatro homens foram presos nesta terça-feira (30) em Viamão (Região Metropolitana de Porto Alegre) por estupro de vulnerável. De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima é uma menina de 7 anos e todos os envolvidos são parentes próximos: três tios e o companheiro da avó materna da criança.
Um quinto suspeito – também tio – continuava foragido até a noite, sendo alvo de mandado de prisão preventiva no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Acusada de omissão, a idosa responderá a processo em liberdade.
Os abusos teriam se repetido várias vezes desde que a garota tinha 5 anos. O caso foi descoberto pela mãe, que precisava deixar a menina aos cuidados da idosa para poder trabalhar em outro município. Quando voltou a ficar próxima da filha, acabou descobrindo a situação e passou a ser espancada com frequência por seus irmãos, tios da criança.
Ela então obteve medida protetiva contra o grupo e acolhimento em uma instituição de abrigo. Foi quando a filha, sem a presença intimidadora dos homens da casa onde vivia, revelou seu drama – corroborado por exames físicos e psicológicos.
Julgamento suspenso
Em Porto Alegre, começou nesta terça-feira mas acabou adiado para o final de fevereiro o julgamento do brigadiano da reserva acusado de matar cinco pessoas em maio de 2016, incluindo um filho com poucas semanas de vida.
A decisão tomada pela juíza teve como causa uma discussão entre um advogado de defesa e o promotor, responsável pela acusação.
O crime pelo qual o réu responde tiveram como local a casa das vítimas, na Zona Norte da capital gaúcha. Na ocasião foram executados a tiros uma idosa, um casal de filhos adultos dela e dois filhos desta última, com quem o ex-policial havia mantido relação extraconjugal.
A motivação para os homicídios teria sido o fato de o filho mais novo, o bebê (que também acabou assassinado, por asfixia com gás de cozinha), ter como pai o ex-policial, que não aceitava a situação e supostamente temia ser chantageado. Os quatro corpos foram encontrados no local por um parente, mais de uma semana depois.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) também acusa o denunciado por fraude processual: dentre outras irregularidades, ele teria colocado uma porção de drogas junto aos corpos na cena do crime, a fim de confundir a investigação com um falsa hipótese de execução ligada a disputa entre traficantes ou dívida relacionada a entorpecentes.
(Marcello Campos)
Fonte: Foto: EBC, Redação O Sul