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Juiz é acusado de assédio sexual em fórum de São Paulo

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu uma representação contra o juiz e professor de direito Marcos Scalercio por supostos abusos sexuais contra diversas mulheres entre 2014 e 2020. Entre as denunciantes estão advogadas, estagiárias, juízas, bacharéis e servidoras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em São Paulo, onde ele atua como juiz substituto.

Um pedido de providência do Tribunal de Superior do Trabalho (TST) foi enviado anteriormente ao TRT-2, que, em nota, confirmou que o caso foi recebido e apurado pela instituição, sendo levado ao Tribunal Pleno, mas “arquivado por insuficiência de provas”.

“Até o momento, o TRT-2 não recebeu do Conselho Nacional de Justiça nova determinação envolvendo o assunto. Se isso acontecer, as providências cabíveis serão tomadas e nova instrução processual será realizada”, ressaltou o texto.

Denúncias começaram em fórum para concurso

O juiz do trabalho de São Paulo, Marcos Scalercio, que também é professor de direito material e processual do trabalho em curso preparatório para concurso público, foi denunciado por assédio sexual por ao menos 10 mulheres entre 2014 e 2020. As primeiras denúncias contra ele foram feitas em fórum on-line para concurso.

Na ocasião, três mulheres se uniram e levaram o caso ao Me Too Brasil, organização sem fins lucrativos que oferece assistência jurídica gratuita a vítimas de violência sexual ou de assédio.

Scalercio é juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, com sede em São Paulo, e professor de direito material e processual do trabalho em um famoso cursinho preparatório para concursos.

Assédio por WhatsApp

Em relato de uma das vítimas do professor que dá aulas em cursinhos para concurso público, a mulher conta que o professor se trancou com ela no gabinete dele. “Me agarrou sem meu consentimento e por repetidas vezes tentou me beijar”, afirma.

Outra aluna de Scalercio diz que o professor teria prometido à vítima que revisaria a prova dela via Skype, mas que, ao entrar na ligação, o juiz trabalhista estava pelado e se masturbando. Em outro caso, uma mulher conta ter sido agarrada pelo magistrado, que ameaçou a vítima dizendo que ela não tinha provas.

O CNJ e o TRF-2 apuram as acusações contra o juiz, respectivamente, nas esferas administrativa e criminal.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul

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