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Rio Grande do Sul emite alerta epidemiológico sobre a varíola dos macacos

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) publicou, nesta quarta-feira (10), um alerta epidemiológico sobre a situação da varíola dos macacos (monkeypox) no Rio Grande do Sul. O documento reforça as medidas de vigilância epidemiológica a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais.

Entre as ações apontadas pela publicação estão a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES); a coleta de amostras para confirmação diagnóstica em laboratório; rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito; e isolar o paciente.

Para acompanhar a situação da doença, a SES instituiu, nesta quart, o Centro de Operações de Emergências (COE) da varíola no Rio Grande do Sul.

Até o momento, foram confirmados 29 casos no Estado, distribuídos em 14 municípios, e há 64 em investigação. No Brasil, até o momento, são 2.415 casos confirmados e foi declarada transmissão comunitária da doença (quando não há como definir uma cadeia de transmissão do vírus). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 23 de julho.

Neste ano, é a primeira vez que a transmissão acontece em vários continentes, sem vínculo com viagens à África, região considerada endêmica, onde o vírus já circula há algumas décadas.

O Ministério da Saúde, por meio do Centro de Operações de Emergência (COE Monkeypox) – criado há poucos dias para monitorar o avanço da varíola dos macacos no Brasil –, classificou a doença com nível máximo de emergência no território nacional. A categoria III é determinada em cenários de “excepcional gravidade” e admite a possibilidade de culminar em declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

A classificação de nível máximo para a varíola dos macacos se dá em razão da existência de casos confirmados no Brasil, com transmissão comunitária, e da falta de medidas de imunização e tratamento.

Fonte: Foto: SES/Divulgação, Redação O Sul 

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