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Jô Soares morre aos 84 anos

O humorista, apresentador e escritor Jô Soares morreu, na madrugada desta sexta-feira (05), aos 84 anos. Considerado um dos maiores humoristas do Brasil, o apresentador do “Programa do Jô” estava internado desde 25 de julho no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia.

Em todas as suas inúmeras atividades artísticas, Jô Soares teve o humor como marca registrada. Foi seu ponto de partida e sua assinatura no teatro, na TV, no cinema, nas artes plásticas e na literatura. “Tudo o que fiz, tudo o que faço, sempre tem como base o humor. Desde que nasci, desde sempre”, afirmou em uma entrevista.

Nos últimos 25 anos, Jô ficou conhecido por ser o apresentador do talk show mais famoso do País. Na TV Globo, estrelava o “Programa do Jô”, exibido desde 2000. Também se destacou por participar de atrações que fizeram história na TV. Entre elas, destacaram-se “A Família Trapo”, “Planeta dos homens” e “Viva o Gordo”. Além disso, escreveu cinco livros, atuou em 22 filmes e é considerado pioneiro do stand-up.

José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Era o único filho do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Na infância, Jô estudou em colégio interno. “Chorava muito. Era uma coisa excessiva, uma coisa de sensibilidade quase gay”, disse entrevista ao Fantástico. O motivo era o medo de tirar nota baixa e não ter direito a voltar para casa nos finais de semana. Na escola, seu apelido era poeta. “Sendo gordo e ter o apelido de poeta, acho que já era uma vitória”, declarou.

Aos 12 anos, foi estudar na Suíça, onde ficou até os 17. Lá, passou a se interessar por teatro e shows. Mas o plano original não era seguir carreira nos palcos. A estreia na TV aconteceu em 1958. Naquele ano, participou do programa “Noite de Gala” e passou a escrever para o “TV Mistério”, que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Os programas eram exibidos pela TV Rio. Na emissora, Jô esteve ainda no “Noites cariocas”. Em seguida, escreveu e atuou em humorísticos da TV Continental.

Já na TV Tupi, fez participações no “Grande Teatro Tupi”, do qual faziam parte nomes como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Sérgio Brito e Aldo de Maia.

Em 1960, Jô se mudou para São Paulo para trabalhar na TV Record. O grande destaque da época foi “A Família Trapo”, programa exibido entre 1967 e 1971 todos os domingos. No início, Jô apenas escrevia o roteiro. Seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, o “gordo” ganhou um papel: o mordomo Gordon.

Pelos 17 anos seguintes, a partir de 1970, Jô Soares ficou na TV Globo.  Quando seu contrato venceu, em 1987, ele foi para o SBT.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul 

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