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O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, morto em um ataque de drone no Afeganistão, em uma operação especial dos Estados Unidos, estava na lista dos mais procurados FBI (Departamento Federal de Investigação).
O órgão norte-americano oferecia uma recompensa de US$ 25 milhões – o equivalente a R$ 129 milhões. De acordo com as informações do FBI, Al-Zawahiri era médico e fundador da Jihad Islâmica Egípcia (EIJ). Aproximadamente em 1998, o EIJ liderado fundiu-se com a Al Qaeda.
“Ayman Al-Zawahiri foi indiciado por sua suposta participação nos atentados de 7 de agosto de 1998 contra as embaixadas dos Estados Unidos em Dar es Salaam, na Tanzânia, e Nairóbi, no Quênia”, diz o aviso do FBI.
Zawahiri, que acabou de completar 71 anos, permaneceu um símbolo internacional da Al Qaeda grupo após a morte de Osama Bin Laden. O alvo da operação chegou a atuar como médico pessoal de Bin Laden, morto há 11 anos pelos Estados Unidos.
O terrorista vem de uma distinta família egípcia, de acordo com o New York Times. Seu avô, Rabia’a al-Zawahiri, era um imã, uma espécie de sacerdote, da Universidade al-Azhar, no Cairo. Seu tio-avô, Abdel Rahman Azzam, foi o primeiro-secretário da Liga Árabe – organização de Estados árabes.
Joe Biden
Em pronunciamento nesta segunda-feira (1°), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou a morte do líder da Al Qaeda, e afirmou que foi feita justiça. A operação foi descrita como “bem-sucedida”.
“Foi organizado de maneira meticulosa para que apenas atingisse o alvo”, disse, acrescentando que nenhum civil “ou pessoa inocente” foi atingido.
Biden destacou ainda que não se pode permitir que “outras lideranças do tipo surjam”, e que os Estados Unidos continuarão realizando operações de contraterrorismo no Afeganistão sem tropas americanas no local. Em 2021, os EUA completaram a retirada total de seu contingente militar do país do Oriente Médio após 20 anos.
“Nunca mais iremos permitir que o Afeganistão seja um porto seguro para terrorismo. Queremos deixar claro que sempre cumpriremos nossas promessas”, adicionou. “Mantivemos a guerra contra o terrorismo com o mesmo princípio do passado: proteger nossos cidadãos, a liberdade e manter o farol da liberdade guiando as outras nações”, pontuou.
Joe Biden afirmou que ele foi o “número 2 da Al Qaeda no ataque de 11 de setembro” de 2001, além de ter tido “papel fundamental” em bombardeios contra embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia.
Fonte: Foto: FBI/Dvulgação, Redação O Sul