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Dólar fecha em queda e termina semana abaixo dos 5 reais e 30 centavos; Ibovespa fica acima dos 100 mil pontos

O dólar fechou em baixa nesta sexta-feira (8), no segundo dia seguido de perdas após as fortes altas recentes. A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,26, em queda de 1,42%. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, também fechou com desvalorização, perdendo 0,44%. O dia foi marcado pela divulgação dos dados de inflação de junho, e pelo relatório de emprego nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana encerrou a semana com queda de 0,99%. No mês, a alta acumulada é de 0,67%. No ano, ainda tem desvalorização de 5,51% frente ao real. Já o Ibovespa, conseguiu terminar a semana no positivo, com alta de 1,35%, aos 100.288 pontos.

Temores

No exterior, os mercados seguiram pautados pelos temores de desaceleração econômica global e de uma alta mais agressiva nas taxas de juros dos EUA. Dados do mercado de trabalho nos EUA divulgados mais cedo apontam que o país criou mais de 300 mil novas vagas em junho, e o desemprego permaneceu em 3,6%, próximo às mínimas pré-pandemia.

Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou pela manhã a inflação oficial de junho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,67% em junho, após ter registrado alta de 0,47% em maio. No ano, a inflação acumulada é de 5,49% e, nos últimos 12 meses, de 11,89%. O resultado foi puxado principalmente pelos gastos com alimentos, que têm forte peso no índice, além do custo com roupas e mensalidade do plano de saúde.

Na cena política, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) decidiu adiar para a próxima terça-feira (12) a votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que libera R$ 41 bilhões em gastos a pouco mais de três meses das eleições.
O adiamento, devido ao quórum baixo na sessão, foi interpretado pela oposição como uma derrota para o governo, que tentava concluir a votação desta matéria antes do fim desta semana, a fim de tentar viabilizar o início do pagamento dos benefícios até 1º de agosto.

Apelidado de “PEC Kamikaze” ou “PEC Eleitoral”, o pacote reacendeu temores de descontrole fiscal e de uma pressão ainda maior nos juros e inflação.

Fonte: Foto: Agência Brasil, Redação O Sul 

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