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Troca de facção teria sido a causa da morte de detento em Porto Alegre, aponta Polícia Civil

A troca de facção criminosa pode ter sido o motivo da execução do apenado do regime semiaberto, de 28 anos, baleado na manhã da última terça-feira em frente ao Instituto Penal Padre Pio Buck, na avenida Rócio, na vila João Pessoa, no bairro Partenon, em Porto Alegre. Essa é a principal linha de investigação da Polícia Civil para chegar aos autores do crime. Na manhã desta quinta-feira, o titular interino da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, explicou o rumo do trabalho investigativo. “Muito cedo para ter suspeitos”, adiantou.

Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, a vítima havia sido alvo de uma tentativa de homicídio no ano passado, quando foi esfaqueada por uma das lideranças de um dos grupos criminosos que disputam o tráfico de drogas no bairro Restinga. Depois, a vítima teria ingressado em outra facção que age também naquela região. “Para eles é a maior traição. Eles vão atrás e matam”, resumiu. O delegado Rodrigo Pohlmann Garcia disse que a troca de grupo ocorre geralmente por meio da cooptação, sendo oferecido ao indivíduo que trocar de lado até um pagamento maior nas tarefas realizadas dentro do narcotráfico.

O apenado aguardava a abertura do portão do Instituto Penal Padre Pio Buck para colocar uma tornozeleira eletrônica no local. Ele foi morto com dois tiros à queima-roupa disparados por um dos dois tripulantes que estavam em uma moto Honda CG 125 Fan. A vítima tentou ainda escapar e deu ainda alguns passos, tombando sem vida de bruços na calçada.

Ao verificarem o que havia ocorrido, os agentes penitenciários da Susepe, que trabalham no local, acionaram a Brigada Militar. Policiais militares do 19º BPM isolaram a área para o trabalho do Institito-Geral de Perícias, que enviou equipes do Departamento de Criminalística e Departamento Médico Legal.

 

Fonte: Foto: Alina Souza / CP, Correio do Povo

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