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Exército da Rússia avança sobre a capital ucraniana Kiev

No início da madrugada deste sábado (26), terceiro dia de invasão russa à Ucrânia, o Exército agressor começou a atacar a capital do país, Kiev. Dentre os alvos principais estava uma unidade militar em subúrbio próximo a estação de metrô. Repórteres estrangeiros relataram explosões na cidade. “Dúzias delas nos últimos minutos”, frisou um correspondente norte-americano.

A rede britânica BBC, por sua vez, mencionou o barulho de uma grande explosão em praça e diversas outras na zona onde há uma usina termelétrica. Carros incendiados foram vistos nas avenidas. Já um repórter da rede americana CNN descreveu combates no Norte de Kiev.

Habitantes locais contaram para a agência de notícias Reuters que a noite desta sexta-feira em Kiev também foi assombrada pelo som de tiros nas ruas. Vídeos desses momentos foram compartilhados em redes sociais.

As forças armadas ucranianas mantém intensa luta contra soldados russos na região de Vasylkiv, espécie de subdivisão da capital. De acordo com militares locais, as forças de Moscou avançam sobre Kiev no sentido Norte e Leste.

Clamor por resistência

Antes dos relatos sobre o avanço sobre a cidade, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky havia publicado um vídeo com pronunciamento no site de seu governo, alertando os cidadãos de Kiev, já que tropas de Vladimir Putin se preparavam para tomar a capital:

“Não podemos perder Kiev. Falo com nossos defensores, homens e mulheres, em todas as frentes. Hoje à noite, o inimigo vai usar todas as suas forças para romper nossas defesas da maneira mais vil, dura e desumana. Vão tentar um ataque”.

O Ministério da Defesa ucraniano também conclamou o povo a resistir: “Pedimos aos cidadãos que nos informem dos movimentos de tropas, que fabriquem coquetéis Molotov e neutralizem o inimigo”.

Civis têm recebido armas e as forças de defesa se posicionaram para tentar fazer frente ao invasor. Todas as principais cidades ucranianas já registraram bombardeios efetuados pela Rússia.

O Exército russo parece seguir uma estratégia de rápidos avanços e ataques a instalações estratégicas militares e civis. Mas não faltam relatos de que os militares a serviço de Putin estariam encontrando mais dificuldades do que previam para dominar o território do país vizinho.

Em um informe oficial, o governo dos Estados Unidos reiterou essa informação: “A Rússia enfrenta mais resistência que o previsto e está perdendo ímpeto. A Casa Branca, no entanto, fez a ressalva de que apenas um terço do contingente russo acumulado na fronteira já foi destacado até o momento, e a guerra está recém no seu início.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul

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