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A variante ômicron do coronavírus é responsável por 95,4% das novas infecções de Covid-19 nos Estados Unidos, segundo balanço desta terça-feira (4) dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.
Em apenas um mês, a variante encontrada pela primeira vez na África do Sul ultrapassou e “engoliu” a delta, mutação que era, até novembro, responsável por 99% dos casos nos EUA, segundo a autoridade sanitária americana.
A dominância da ômicron, mais transmissível, é confirmada no mesmo dia em que os EUA registram, pela primeira vez desde o início da pandemia, mais de 1 milhão de novos infectados em apenas 24 horas, segundo levantamento da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.
As estimativas do CDC são baseadas em amostras de coronavírus coletadas a cada semana em laboratórios universitários, privados e em departamentos públicos de saúde. Os cientistas analisam a sequência genética das amostras para determinar quais versões são mais abundantes.
Apesar da explosão no número de infectados, o número de mortes segue em queda por conta da alta vacinação. O recorde de mortes por Covid nos EUA em 24 horas é de 20 de janeiro de 2021(4.442). Atualmente, o país tem registrado uma média de 1,2 mil mortes por dia.
Segundo o balanço do CDC, mais de 73,8% dos americanos receberam ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19; 62,2% da população do país já recebeu a imunização completa contra o vírus.
Covid-19 nos EUA
Três pessoas testam positivo para a Covid-19 a cada segundo nos Estados Unidos, com Nova York voltando a ser o epicentro da pandemia, e a explosão de novos casos já está afetando o funcionamento de empresas e órgãos públicos nos EUA.
Atualmente, um terço dos paramédicos de Nova York, 21% dos policiais e 18% dos bombeiros estão afastados com Covid-19. No metrô, duas linhas estão fechadas porque os funcionários ficaram doentes.
Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul