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No terceiro dia de julgamento dos réus pelo incêndio na boate Kiss, nesta sexta-feira (3), a segunda testemunha convocada foi retirada da condição de testemunha e ouvida como informante por decisão do juiz Orlando Faccini Neto, que conduz o júri.
A defesa de Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate – réu pelo incêndio que aconteceu na noite de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, matando 242 pessoas e ferindo outras 680 –, fez o pedido.
De acordo com os advogados de Hoffmann, a filha de Gianderson Machado da Silva, de 19 anos, teria postado horas antes do julgamento: “Meu pai é o próximo a depor no caso da Kiss, que ele fale tudo! Que esses donos da boate apodreçam na cadeia”.
O texto da postagem foi lido em plenário. A defesa argumentou que isso mostraria “pré-disposição a condenar os acusados”, o que comprometeria a credibilidade do depoimento de Gianderson. “É a filha, não é ele. Então eu ouvirei a testemunha, sem o compromisso. Dando como certo que isso se trata de informante, o que o retira da condição de testemunha, e assim prosseguiremos”, disse o juiz.
Gabriela Caetano teria apagado a postagem. Mesmo assim, seu nome entrou nos Trending Topics durante o depoimento do pai.
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