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Número de queimadas no Amazonas em 2021 já é o terceiro pior da história

O ano de 2021 já é o terceiro ano com o pior índice de queimadas registradas no Amazonas, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). Entre janeiro e os primeiros dias de novembro, mais de 14 mil focos de incêndio já foram registrados pelo órgão no estado.

De acordo com os dados divulgados pelo Inpe, de janeiro até o dia 3 de novembro de 2021, já foram registrados 14.617 focos de incêndio. Desde 1998, quando o órgão começou a registrar as queimadas, só dois anos tiveram números maiores. 2005, com 15.644 focos e 2020 com 16.729, em todo o ano.

O mês de outubro de 2021 teve o maior número de queimadas no Amazonas nos últimos cinco anos. Foram 1.773 focos registrados pelo Inpe. A última vez que o mês havia tido números tão altos foi em 2016, quando foram registrados 1.913 focos.

Durante o ano, outubro é o terceiro mês com maior número de queimadas, segundo o levantamento feito pelo órgão. Os meses que registraram maiores índices foram agosto, com 8.588 e setembro, com 2.799 focos de queimadas registradas no Amazonas.

Agosto registrou recorde histórico

Em agosto de 2021, os registros de queimadas no Amazonas atingiram um recorde histórico para o mês, pelo terceiro ano consecutivo. Nos primeiros 26 dias do mês, foram registrados 8.172 focos de incêndios.

No ano passado, agosto registrou 8.030 focos de incêndios ao longo do ano. Em 2019, foram 6.668 registros pelo Inpe.

Na ocasião, o pesquisador do Programa de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, informou em entrevista que as queimadas no Amazonas começam a ganhar força no mês de julho. Historicamente, os meses com maior ocorrência de queimadas no Amazonas são agosto, setembro e outubro.

“O fogo aí nessa região não tem como começar sozinho. Então são todos atos ilícitos ou de novos desmatamentos ou de queima de áreas já desmatadas no passado, ou de renovação de pastagens, as vezes acidentes, entre outras razões”, informou Setzer na época.

Fonte: Foto: Reprodução/Amazônia Real, Redação O Sul

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