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A partir da suspensão temporária da aplicação da vacina Oxford/AstraZeneca em gestantes no Rio Grande do Sul, novas informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). As gestantes que já realizaram a primeira dose (D1) com este imunizante deverão aguardar novas orientações com relação à aplicação da segunda dose (D2).
Até este momento, a secretaria ainda não tem notificado algum evento adverso grave em gestantes no Estado.
No que diz respeito à vacinação das puérperas, mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto, não há uma definição sobre o assunto. A SES informou que aguarda uma nova orientação do Ministério da Saúde, mas a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre decidiu interromper a imunização das puérperas com a AstraZeneca. Para este público, a vacina que está sendo oferecida na Capital é a da Pfizer, nas unidades Modelo, IAPI, Sta.Marta e Sta. Cecilia.
Antes da recomendação da Anvisa pela suspensão do uso da vacina da AstraZeneca em gestantes, o fármaco vinha sendo usado em mulheres grávidas acima dos 18 anos e com comorbidades.
A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a Covid-19 em uso no País.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que gestantes podem receber a vacina se o benefício superar os riscos potenciais da vacina. “Embora a gravidez coloque as mulheres em maior risco de Covid-19 grave, poucos dados estão disponíveis para avaliar a segurança da vacina na gravidez. Por esse motivo, aquelas com alto risco de exposição ao SARS-CoV-2 (por exemplo, profissionais de saúde) ou que têm comorbidades que aumentam o risco de doença grave podem ser vacinadas em consulta com seu médico”, afirma.